Marina
Cardoso NASCIMENTO;
Sara
Sayure Mihara de ALMEIDA;
Yasmina
Pacheco COSTA.
Por
meio do método qualitativo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, por todo
o grupo, acerca de assuntos que rodeiam a reprovação escolar tanto no ensino
fundamental quando médio. Em conjunto, cada uma de nos coletou um depoimentos
de pessoas que passaram pela experiência da reprovação, com o objetivo de
contar as vivências dessas e compará-las com o que é dito na literatura.
A
escolha desse tema justifica-se pela escassez de pesquisas sobre a visão dos
alunos na literatura e pela urgência de se falar sobre tema, já que os alunos
que passaram por esse processo ficam marcados por ele durante toda a sua vida
escolar, além de que a esse tem um forte impacto na autoestima desses
estudantes.
A
partir das leituras feitas, observa-se que o processo da reprovação como
ferramenta no meio educacional partiu do objetivo de homogeneizar o ambiente da
sala de aula, onde os alunos apresentariam o mesmo, senão um equilíbrio, no
nível de conhecimento das matérias estudadas. Contudo, o censo escolar de 2007,
analisado pela INEP, mostra que “dos 3,6 milhões que se matriculam no ensino
médio, apenas 1,8 milhão concluem esse grau. A taxa de evasão é de 13,3% no
ensino médio contra 6,7%, de 5ª a 8ª série, e 3,2%, de 1ª a 4ª série. (BRASIL,
2007)” [3]. Segundo Soares, o percentual de repetência escolar brasileira é o
segundo mais alto do mundo, sendo menor apenas que o índice de reprovação da
Angola. “A repetência afeta a autoestima das crianças, além de ser uma das
principais causas do baixo rendimento e da evasão escolar”, diz o
pesquisador[2].
Consequência da reprovação
repetitiva é a evasão e abandono escolar. Segundo a definição do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Inep, “abandono”
ocorre quando o aluno deixa de frequentar a escola por um determinado período,
mas no ano seguinte retorna os estudos. Já a evasão é o desligamento definitivo
do estudante do âmbito escolar; o aluno “desiste” de concluir os estudos e, na
maioria dos casos, começa a trabalhar[3].
Fatores
internos e externos, como drogas, tempo na escola, sucessivas reprovações,
falta de incentivo da família e da escola, necessidade de trabalhar, excesso de
conteúdo escolar, alcoolismo, localização da escola, vandalismo, falta de
formação de valores e preparo para o mundo do trabalho, podem ser considerados
decisivos no momento de ficar ou sair da escola, engrossando a fila do
desemprego [...] O Brasil tem a terceira maior taxa de abandono escolar entre
os 100 países com maior IDH e no PNUD e a menor média de anos de estudo entre
os países da América do Sul. (SILVA; ARAÚJO, 2017, p. 36).
Com
base nos três depoimentos coletados, foi possível notar que os entrevistados,
inicialmente, atribuíam suas reprovações a sua “falta de interesse” pelos
estudos, mas no decorrer de suas falas, é possível notar que essa “falta de
interesse” estava ligada a outros fatores, como a dificuldade de acompanhar o
ritmo do resto da turma, como é comentado nesse trecho:
Eu
acho que foi porque eu era uma criança e eu tinha o meu tempo... e eu não
conseguia fazer as coisas no tempo que o professo queria, e ai... Entendeu?
Então... Os professo não para pra entender, os professor exigi... Um tempo que
as criança não tem[...] (DEPOIMENTO I, informação verbal).
Também
foi possível notar, a partir dos depoimentos, que reprovação tem um impacto
sobre a autoestima dos alunos. Os reprovados relatam que se sentiram abalados
com a reprovação e que essa interferiu para que eles não se sentissem capazes
de continuar a estudar ou de aprender qualquer coisa:
Eu me senti péssima, péssima, péssima.
Eu não esperava… Eu sabia, assim, eu tava fazendo tudo errado, mas eu ainda
esperava que fosse passar. Eu via muito aluno ruim ali que passou! E eu não,
sabe? E nossa, teve impacto, óbvio [...] (DEPOIMENTO II, informação verbal).
Eu acho que sim, tipo... O meu pai ele
fez virar um problema muito grande na minha cabeça, isso afetou meu psicológico
de criança e ai... eu não me achava capaz”. (DEPOIMENTO I, informação verbal).
Em
um dos depoimentos coletados foi observado que mesmo depois de reprovar o
estudante ainda seguiu com as mesmas dificuldades que levaram a sua reprovação
no ano seguinte, quando repetiu a série:
No outro ano, voltei ao terceiro ano e não consegui sanar minhas
dificuldades, ainda que não obtendo as notas na média, não eram tão baixas como
no ano passado[...](DEPOIMENTO
III).
Desse
modo, é possível perceber que essa fala contraria a forma que as instituições
de ensino interpretam a reprovação, como nova oportunidade de aprendizagem, já
que nesse caso, é difícil aproveitar essa “nova chance” sem conseguir
acompanhar o ritmo do resto da turma.
A
partir dos depoimentos coletados e das leituras realizadas, é possível concluir
que parece não existir ensino sem reprovação; utilizando a linha de pensamento
de Jacomini, o aprendizado gira em torno da promoção, do medo de reprovar, e
não da necessidade de compreender de forma concreta o que foi estudado. Existe
um claro descaso do sistema educacional, com o docente e com o discente, e as
causas e fatores que levam à reprovação são taxados por desinteresse quando a
explicação para tal consequência é muito mais complexa que o “não querer
aprender” e o “não gostar de estudar”. Quando parte-se para a visão do aluno,
com base nos depoimentos, é possível concluir que esses tiveram muitas
dificuldades de acompanhar o ritmo
proposto pelas escolas e a partir dessas dificuldades reprovaram pois não
tiveram o apoio necessário para saná-las. É importante levantar que esses
estudantes, também tiveram a autoestima afetada pelo processo da reprovação. Desse
modo, podemos dizer que nem sempre a reprovação é a solução ideal para todos os
casos, já que pode vir a afetar os alunos de maneira negativa.
Referências:
[1]
JACOMINI, Márcia Aparecida. Educar sem reprovar: desafio de uma escola para
todos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 3, p.557- 572, dez. 2009.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v35n3/10.pdf>. Acesso em: 03
jun. 2018.
[2]
GARSCHAGEN, Sérgio. Ensino - O dilema da repetência e da evasão. Ipea,
Brasília, v. 36, n. 4 out. 2007. Disponível
em:<http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&d=1162:reportagensmaterias&Itemid=39>.
Acesso em: 05 jun. 2018.
[3]
SILVA FILHO, Raimundo Barbosa; ARAÚJO, Ronaldo Marcos de Lima. Evasão e
abandono escolar na educação básica no Brasil: fatores, causas e possíveis
consequências. Educação Por Escrito, Porto Alegre, v.8, n. 1, p.35-48, jun.
2017. Disponível em:
<revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/download/24527/15729>.
Acesso em: 07 jun. 2018.
Depoimento I:
Pergunta: Como que você descreve
sua experiência com a escola?
Resp.: “Eu não gostei da minha experiência
com a escola, porque meus pais não me entendia e nem meus professores me
entendia e todo mundo colocava a culpa ni mim”.
Pergunta: Você já reprovou alguma vez? Se sim, quantas vezes? Qual foi o impacto que você acha que isso teve na sua vida?
Resp.: “Quantas vezes eu reprovei? Eu reprovei umas quatro vez e parei de estudar um monte de outras vez, então... 22 no tercerio ano, to mais duns quatro anos atrazado…”.
Pergunta: Você acha que a reprovação resultou no seu abandono escolar?
Resp.: “Não”.
Pergunta: Você abandonou não foi por causa da reprovação? Foi por outro motivo? Por qual motivo?
Resp.: “Foi... porque eu não gosto de estudar”.
Pergunta: Por que você não gosta de estudar?
Resp.: “Por que eu não gosto de estuda? Não gosto de estuda por que... acho que tem muita coisa nois num vai precisar saber, nois não precisa saber, muita coisa que nois aprende e não vai usar na vida... Eu achei desnecessário e parei de estuda”.
Pergunta: Em algum momento, você se sentiu menos capaz ou inferior à inteligência de outras pessoas, por causa das suas reprovações?
Resp.: “Eu acho que sim, tipo... O meu pai ele fez virar um problema muito grande na minha cabeça, isso afetou meu psicológico de criança e ai... eu não me achava capaz”.
Pergunta: Ao que você atribui a suas reprovações? Fatores internos ou externos à escola?
Resp.: “Eu acho que foi porque eu era uma criança e eu tinha o meu tempo... e eu não conseguia fazer as coisas no tempo que o professor queria, e ai... Entendeu? Então... Os professor não para pra entender, os professor exigi... Um tempo que as criança não tem, quando eu tive dificuldade, o meu pai chegou me oprimino e piorou tudo, então foi por ai que eu desanimei, tendeu? Não consegui seguir o ritmo que eles queria e ai quando eu não consegui seguir esse ritmo que eles queria, o meu pai começou a mi oprimi e foi ai que eu desgostei de vez”.
Pergunta: Você acha que a forma que a escola funciona hoje, ela feita para pessoas como você?
Resp.: “Não, a escola... Eu acho que a escola mundial, todas as escolas, estão com um problema... A escola não é feita nem pra mim, nem pra ninguém... A escola tá errada, do mundo inteiro... Eu acho que a escola é errada e ela cria vários problemas psicológicos, como por exemplo, o enfileiramento das pessoas, e ai você só enxerga a nuca do outro, entendeu? Então, ninguém... Ninguém... Tem todo uma hierarquia de quem tá atrás de quem... Eu acho que isso é errado e a escola tá errada porque eles querem que você decore as respostas certas, que eles acham certas, então, pra eles é melhor que você decore uma coisa, do que você raciocine... Um raciocínio errado vale mais do que uma resposta certa decorada, então... Eu acho que a escola é errada porque ela tem esse negocio de ficar uns atrás dos outros nas fila e ninguém olhar no olho de ninguém, então, aí ensina a hierarquia que um tá atrás do outro, em vez de botar todo mundo olhando um no olho do outro, pá todo mundo... pá ter o respeito, de que todo mundo é igual fica...[áudio incompreensível]... de quem é atrás de quem, quem tá na frente de quem e esse lance também do... de que não, tão preocupado com o que você raciocina, tão preocupado com que você decore o que eles acha certo”.
Pergunta: Você acha que a forma que a escola age é excludente?
Resp.: “A escola, que devia ser... o lugar mais revolucionário, o lugar da imaginação, da criação e da liberdade... Mas eu acredito que os professo, tem um padrão, tem as tarefa certa, então eles trabalham em cima do que é passado pra eles passar, então... Não é que a escola exclui, mas escola não deixa ninguém ser quem eles é, eles joga todo mundo... “Ah então esse aqui é meu material didático, então, é isso aqui que eu vou trabalha”.. Não tem tempo pra criação, não tem tempo pra criatividade, então... Não é que exclui um ou outro, mas exclui… Exclui geral, porque... Porque... Todo mundo é diferente, mas ali... mas li, vai ser trabalhado a mesma coisa, então, todo mundo é excluído, ninguém aprende o que quer aprende... Tipo assim... Rola uma exclusão então, mas não de um, de dois, mas de todo mundo... Porque você não tem... o direito de dar sua opinião, você tem que trabalhar o que passarão, pros material didático, pros professo passar pros aluno... Acho que isso ai”.
Pergunta: Você acha que a escola está preocupada em padronizar as pessoas, fazer com que todas sejam iguais em vez de as diferenças?
Resp.: ”Esse negocio de valorizar... isso... não acontece no Brasil, eles tem o padrão X, eles tem... a meta X, e é isso aí, se você tá fora, se você tá dentro... então... não valoriza nada, é o que ele qué que tem que ser”.
Depoimento II:
Causa da reprovação, de acordo com
a opinião pessoal.
Resp.: “Eu tava passando por uma fase em
que eu faltava muita aula, e quando eu ia, eu ia mais para conversar, em muitas
das vezes aquilo não era notado.Eu tava ali, eu tava conversando, eu estava
atrapalhando a aula, mas o professor tava meio que foda-se. Apenas uma
professora pareceu notar que eu faltava, chamou minha atenção e até falou com a
minha mãe… mas tipo, já tava numa fase que eu acho que não dava para eu passar
realmente, eu ia muito mal nas provas, eu faltava muito, eu não tinha aprendido
muito o conteúdo porque eu não prestava atenção.Então o motivo foi basicamente
esse… não sei se a instituição teve… se o colégio teve alguma culpa com isso.
Eles poderiam ter sido mais rígidos comigo, eu não sei, de alguma forma, talvez
isso ajudasse mais… durante todo o ano que eu ficava fazendo bagunça, a minha
mãe foi chamada lá só uma vez, minha atenção eu acho que foi chamada
pouquíssimas vezes. Então, eu tipo… para mim tava de boa. Ninguém tava falando
nada, então tava ok”.
O impacto da reprovação na sua
vida.
Resp.: “Eu me senti péssima, péssima,
péssima. Eu não esperava… Eu sabia, assim, eu tava fazendo tudo errado, mas eu
ainda esperava que fosse passar. Eu via muito aluno ruim ali que passou! E eu
não, sabe? E nossa, teve impacto, óbvio. Me fez refletir bastante, de certa
forma, eu chorei muito e tal, mas aí eu parei para pensar, sabe, levar isso
para um lado positivo em vez de pensar só no lado negativo que eu ia ver as
pessoas que eu estudava passar de ano, elas saindo da escola e indo para outra,
no ensino médio e eu continuando lá, esses trem, e eu parei para pensar e
“poxa, qualquer experiência, por mais que ela seja ruim, ela é válida”, e eu
aprendi com isso. Eu me interessei mais pelos estudos, eu falei “Não, pô, eu
tenho que estudar, isso é meu futuro. A gente não chega em lugar
nenhum sem ter estudo, pelo menos
um básico”. Eu acho que isso, de certa forma, me ajudou bastante, sabe? Porque
eu era muito, muito irresponsável. Eu ainda sou um pouquinho, vou ser sincera,
mas em vista do que eu era, cara… nossa, eu melhorei uns 80%, sabe? Isso me fez
abrir os olhos, de certa forma”.
Você considera o ambiente escolar
inclusivo?
Resp.: “Depende muito da instituição e do
aluno, sabe? É… eu sentia, sei lá, talvez eu possa tá errada, mas eu sentia que
a atenção dos professores, até hoje, eles são muito direcionados para aqueles
alunos que são bons, sabe? Em vez de eles direcionarem a atenção deles para os
alunos que estão com dificuldade, sabe (?), dá mais apoio para aqueles alunos
para ver se eles melhorava, eles focam mais em ensinar quem já aprende muito
rápido, sabe? Eu vi muito caso que, por exemplo, passava algum exercício pra
gente resolver em sala e perguntava para o mais inteligente se eles tinha
conseguido, mas tipo....e o restante? Conseguiu fazer? O que importava era se
aquele estudante inteligente tinha conseguido? E o resto? O resto não importa?
Em alguns momentos eu me sentia meio… em um ambiente não tão agradável, sabe?
Aqui na minha escola de ensino médio a gente tinha apoio dos professores, mas
em outras escolas eu me sentia meio desconfortável… eu sempre me sentia assim,
em procurar ajuda dos professores, sabe? Eu achava que os professores estavam
ali ensinando por ensinar, pelo salário, alguns, não todos, não vou
generalizar. Mas alguns, eu não sentia que eles estavam ali porque se
importavam muito com a gente, sabe? Sei lá, não sei explicar direito”.
O que você acha que precisa
melhorar no sistema educacional atual?
Resp.: “Os professores tinham que… analisar
melhor seus alunos, sabe? Tipo se um aluno faltasse muito ele tinha que chegar
lá e procurar “nossa, por que você tá faltando?” e sei lá o quê...Às vezes tem
algum problema pessoal, na família, talvez… só parar um pouquinho e conversar
com aquele aluno… já pode até ajudar, sabe? Só uma conversa, um apoio, algo
que… que te faça, sei lá, seguir em frente se a pessoa tá com dificuldade,
esses trem. Eu acho que eles tinham que olhar a sala como um todo, não, não
esquecer de algumas partes e focar apenas em outra. Eu notei isso, sabe? Eu
senti que poucos professores - até tinha, tinha tipo alguns que eram bem
legais, que iam lá e perguntava, vê se tinha feito exercício… e isso com a sala
toda. Mas outros nem… sabe? Pouco se importam, falavam assim “Ah, você vai
reprovar mesmo” sei lá o quê. Eu já ouvi professor falando isso para aluno,
sabe? “Por que você vem na escola se cê vai reprovar mesmo?”. Esses trem de
valorizar as diferenças… um professor fazia bullying mesmo com um aluno pelo
cabelo dele… falava que ele não lavava o cabelo, esses trem. Isso tira o interesse
do aluno pela aula do professor, sabe? Eu acho que isso é um motivo de
reprovação, porque o aluno já não se interessa por aquela aula, porque o
professor tá o tempo todo bullynando, tá o tempo todo em cima, sabe?
Provocando… coisas que o aluno já toma raiva daquilo. Acho que isso deveria ser
notado nas escolas. Deveria, sei lá, se o aluno for fazer algum tipo de
reclamação, que o professor fosse alertado sobre aquilo, fosse feita alguma
coisa, tomada alguma… alguma atitude, porque… cara, eu vi muito isso! E não foi
feito nada, sabe? Nada mesmo. Eu via muito esse aluno revirar os olhos e falar
“ah, sociologia”. Não era por que ele não gostava da matéria, ele não gostava
era do professor, das atitudes que o professor tinha com ele”.
Depoimento III:
“As escolas privadas de ensino médio de Goiânia estão cada vez mais
puxadas, pelo fato das competições de quais colégios mais aprovam alunos em
cursos considerados difíceis de passar em federais. Tendo uma sobrecarga muito
grande sob os alunos, com aulas até tarde, provas aos finais de semana, e um
milhão de listas.
Quando cheguei ao
terceiro ano do ensino médio senti toda essa pressão que é posta em cima dos
alunos, de que além das notas, você tem que obter um bom resultado no enem. E
não consegui conciliar isso, por conta da minha dificuldade em exatas e
biológicas. Não consegui acompanhar o ritmo do colégio, parei de estudar no
segundo semestre para voltar no outro ano e conseguir pegar o fio da meada.
Havia também a
falta de interesse da minha parte, porém, com todas as dificuldades que eu
tenho nessas matérias, me senti incapaz de aprender e parei de estudar.
No outro ano, voltei ao terceiro
ano e não consegui sanar minhas dificuldades, ainda que não obtendo as notas na
média, não eram tão baixas como no ano passado. Mas, me esforcei o bastante
para não reprovar novamente, e com toda a pressão de vestibular e muitos
exercícios de todas as matérias, deixava um pouco de lado as exatas e
biológicas pois tinha certeza de que não exerceria algo nessa área no
futuro”.
futuro”.
Excelente pesquisa!!! Parabéns!!
ResponderExcluirTriste realidade nesse nosso Brasil.