The Handmaid´s Tale (O conto da Aia, em português) –
Transmissão original 26 de abril de 2014 - é uma série baseada no livro da
escritora Margaret Atwood (1985). A série é produzida pela MGM e retratada pelo
canal de streaming Hulu. A série foi merecedora de diversos prêmios dentre
esses dois globos de ouro por melhor série de Drama e para a atriz protagonista
Melhor atriz de série de drama.
A série é um tipo de distopia sobre um governo chamado Gilead. Por conta de problemas climáticos a maioria das mulheres no planeta se tornam inférteis diminuindo a taxa de natalidade a ameaçando o futuro da humanidade. Por conta disso grupos religiosos conservadores acabam conseguindo mais e mais adeptos e acabam dando um golpe de Estado na Casa Branca, tomando assim o poder. Esses poderosos contam com arsenais de guerra e fecham as fronteiras dos EUA. Após esse novo governo tomar posse automaticamente os direitos das mulheres são invalidados, tudo que pertence às mulheres é transferido para um parente masculino mais próximo. Ao fechar esse cerco as mulheres ficam de mãos atadas sendo levadas a centros de treinamentos que parecem com campos de concentração feminino. Mulheres LGBT´S e membros de movimentos de resistência são enviadas a campos de trabalho forçado ou até mesmo mortas. Já mulheres consideradas inférteis são chamadas de “Marthas” e enviadas para casas de comandantes (que são homens que desempenham funções de governadores e ministros) e mulheres férteis são enviadas para centros de treinamento onde tem sua mente manipulada para se tornarem Aias. Essas Aias são enviadas a casa de vários comandantes a fim de dar filhos à casa, e então, quando seu objetivo foi alcançado, elas passam a ser de outro comandante.
A série retrata extraordinariamente que mudanças
impensáveis podem acontecer pouco a pouco. Em um certo episódio a protagonista
até menciona que essa transposição é como um sapo em uma panela onde a água vai
esquentando gradativamente, porém com o costume ele não nota que está perdendo
a força até perceber que está completamente sem vigor para pular da panela. Por
mais fantasiosa que seja essa distopia ela é mais presente do que imaginamos.
Escondida em discursos de ódio e na inferiorização da mulher esse comportamento
se dissemina dentro de pessoas que nem imaginamos pois o mal não tem cara. Mais
do que intrigante, sensacional e estimulante essa série é necessária.
Oi Jordanna, sua resenha ficou muito boa. Amo essa série, principalmente por todos as reflexões que ela provoca. Muito bom você ter trago em seu texto os temas polêmicos que são abordados no decorrer dos capítulos.
ResponderExcluirOii Luiza, agradeço muito pelo feedback. Quis trazer uma reflexão mais específica da 1ª temporada para evitar o temido spoiler. É uma série super necessária e a minha favorita.
ExcluirMuito boa essa resenha, quando eu li me deu mais vontade de assistir a série
ResponderExcluirMuito obrigada pelo seu comentário!!
ExcluirMuito boa a resenha! Margaret Atwood é um ícone! Ainda não assisti a série, mas pretendo! :)
ResponderExcluirObrigada Geovanna, espero que goste da série tanto quanto eu!
ExcluirSensacional essa resenha! Parabéns Jordanna sua escrita é excelente, até eu que não assisti a série fiquei com vontade de assistir.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário Pabliny, espero que assista e goste!
ExcluirAmei a resenha! Parabéns pela escrita cativadora.
ResponderExcluirAgradeço muito pelo comentário Michelle.
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