Da agonia colonial à expressão leal

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Da agonia colonial à expressão leal

Pau-brasil, árvore no Centro de Convivência.

         Já na primeira semana de aula, conheci pessoas extraordinárias, que me completa(ra)m. Sempre passamos pelo Centro de Convivência a caminho do ponto de ônibus e, nesse percurso, trocamos diversas experiências, debatemos o cotidiano, a política, a filosofia e até mesmo a qualidade do almoço do dia no Delícias.

         Em uma de nossas divagações, interessamo-nos por uma árvore humilde, mas significativa: o pau-brasil avivava a singela jornada ao 263. Mesmo escondida, sua presença naquele local não passou despercebida. Logo começamos a refletir sobre nossa existência, uma sequência de "e se..." preencheram nosso devaneio, o qual, ainda que pareça banal, construiu, não só uma apreensão histórica sobre pluralidade, mas também nossa amizade.

         UFG não se resume a uma sigla de três letras. É um lugar onde a visão sobre o posicionamento no mundo se expande, pela convivência com os professores e com os novos amigos, uma lealdade que humaniza. O pau-brasil, na América Portuguesa, era de fundamental importância para a construção civil e naval ibérica. Nesse momento, representa, em geral, a construção de uma universidade (e um Brasil) diversos e, pessoalmente, do início de laços afetivos fortes, com amigos que sempre estarão em minha memória.

Guilherme Moura,

estudante do 1° período de Letras/Português

Faculdade de Letras - Universidade Federal de Goiás.