sexta-feira, 29 de julho de 2016

Alfredo, o que aconteceu?


    Era uma sexta-feira, dia 14 de julho de 2016. Duas mulheres estavam a conversar, falavam de seus problemas e também de suas amizades. De repente, Renata falou: Não Joana,aquele cafajeste só pode estar me traindo! Mas rápido que pudesse imaginar Joana respondeu: Talvez não seja isso Renata, ele tem suas, ele também precisa viver sua vida. Renata balançou a cabelo como se estivesse rejeitando e começou a contar.

    Nosso casamento continuava o melhor, eu via em seus olhos um desejo inigualável de continuar vivendo aquela vida a dois. Os anos foram passando, tivemos dois filhos, o melhor presente que aquele cafajeste um dia poderia ter me dado. Há um mês ele tem mudado, ele não me olha com o mesmo desejo, parece pensar em outra pessoa. Por isso decidi investigar.

    Quarta-feira às 18h40min, foi quando Paulo falou que iria para o futebol, falou que se juntaria com seus amigos e depois do jogo tomaria uma cerveja. Deixei de acreditar naquela conversa a algum tempo, então decidi segui-lo, eu tinha que descobrir o que ele aprontava toda noite de quarta-feira.

    Paulo pegou a rua 73, aquela não era a rota que tomara, pois, o campo localizava-se do outro lado, no fim da rua 75. O carro parou, de repente aparece uma mulher, e...

   Antes que Renata terminasse de contar sua história ela viu seu marido na rua, e do meio da rua gritou: Espera, Joana, aquele não é o Paulo? Ali, desgraçado, aquela é a mulher que eu estava falando, agora ele me paga. Pare esse ônibus.

   De imediato o motorista parou, pensara que alguém estava morrendo, pelo tom de voz. Então Renata desce do ônibus, furiosa, pronta para matar como qualquer outra mulher que está com o sangue nos olhos. De longe Renata grita: Desgraçado, quem é essa vagabunda? Correndo em sua direção.

    Paulo apenas sorri e dá um abraço em sua esposa. Claro que Renata não aceitaria assim, ela lhe enche de tapas, socos e pontapés. Paulo então lhe abraça mais forte, e com a voz calma pedi para que ela se acalme, promete a mesma uma explicação, e que ao entender tudo ficará bem.

   - Na verdade, é aqui que eu fico, minha casa é logo ali. Foi um prazer Marcelo, passa lá em casa, até.

    - Mas Alfredo, o que aconteceu? ...

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