BIOGRAFIA - DJAVAN CAETANO VIANA
Djavan Caetano Viana, também conhecido como Dja, nasceu em 27 de janeiro de 1949 em Maceió, Alagoas. É um cantor, compositor musical e violonista brasileiro.
Suas músicas combinam tradicionais ritmos: sul–americanos com musicas popular dos Estados Unidos, Europa e África, em seus sucessos destacam-se: Seduzir, Flor de Lis, Lilás, Pétala, Eu te Devoro, Acaí, Segredo, entre outras. Seu gênero musical incorpora: MPB, jazz, samba, bossa nova, xote, música regional e blues.
Suas músicas foram gravadas por uma gama de gravadoras, as quais são: Luanda Records, Biscoito Fino, Sony Music, Universal Music, EMI e Som Livre. Tendo como influências musicais vários cantores e compositores, sendo eles: Moacir Santos, Gilberto Gil, Jair Rodrigues, Astrud Gilberto, Caetano Veloso, Tom Jobim, Milton Nascimento, Ivan Lins, Angela Maria, Nelson Gonçalves, The Beatles e Stevie Wonder, como também influenciou outros novos cantores da MPB: Jorge Vercilio, Ana Carolina, Maria Gadú, Cássia Eller, Seu Jorge, Carlinhos Brown, Saulo Fernandes, Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Zélia Duncan.
Entre 1949 a 1973 Djavan dividia seu tempo entre duas paixões música e futebol, poderia ter feito carreira profissional como meio campo no time CSA (Maceio). Mas aos 23 anos, chega ao Rio de Janeiro e tenta a sorte no mercado musical. Conhece então João Melo produtor da Som Livre, e o leva para TV Globo, passa a cantar as trilhas sonoras de novelas.
De 1975 a 1976 “Fato Consumado – Abre Alas" ganha o segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela TV Globo, tornando-se definitivamente entre os maiores e mais influentes artistas da música brasileira.
1978 – 1979 Empolgada com seu novo artista, a EMI-Odeon investe pesado neste segundo disco. Com uma orquestra dos melhores músicos da praça da época, o álbum, marcado pela descoberta das grandes canções de amor e desamor, consagra-o como um compositor completo. 1980 – “Alumbramento” – Meu Bem Querer -Djavan lança seu terceiro disco e mostra que,além de completo, dialoga bem com seus pares. Nele, inaugura parcerias com Aldir Blanc, Cacaso e Chico Buarque, agora definitivamente colegas de primeiro time da MPB.
A esta altura, talento reconhecido por crítica e público, Djavan vê algumas de suas músicas ganharem outras vozes: Nana Caymmi grava "Dupla traição", Maria Bethânia, “Álibi, Roberto Carlos, “A ilha”, Gal Costa, “Açaí" e “Faltando um pedaço” e Caetano Veloso, retribuindo a homenagem do verbo caetanear, substitui por djavanear em sua versão de "Sina". 1981 – “ Seduzir” O álbum marca o fim do ciclo vitorioso de lançamentos pela EMI-Odeon. Um disco de afirmação, como o próprio Djavan escreveria em seu encarte: "O pouco que aprendi está aqui. Pleno. Dos pés à cabeça”. Heranças de "Seduzir" são a primeira banda própria, Sururu de Capote, composta por Luiz Avellar no piano, Sizão Machado no baixo, Téo Lima como baterista e Zé Nogueira nos sopros.
Também as tranças no cabelo, imagem que o caracterizaria vida afora, as primeiras canções a falar da África e o início das turnês pelo Brasil, guiadas pela produtora Monique Gardenberg e o diretor Paulinho Albuquerque.
Neste ano, leva o prêmio de melhor compositor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte: 1982 “Luz”. Neste ano a música "Flor-de-lis", hit instantâneo do disco inaugural, torna-se o primeiro sucesso de Djavan no disputado mercado americano, na voz da diva Carmen McRae, com o título de "Upside Down".
A convite da gravadora CBS (futura Sony Music), Djavan embarca para Los Angeles para gravar sob a produção de Ronnie Foster, um dos principais da soul music americana. O trabalho resulta em uma mescla da musicalidade brasileira típica de se exportar com a influência jazzy americana.
1984 – 1990 “Lilás” - Ainda em Los Angeles, Djavan grava este segundo disco e daí seguem-se dois anos de viagens em turnê pelo mundo. "Meu lado" , “Não é azul, “aquele de 'Oceano” - . Uma daquelas raras canções perfeitas em forma, conteúdo, música e letra.
1992 – “Coisa de Acender” - Com a fusão de ritmos e harmonias inovadoras, neste disco voltam as parcerias, entre elas, com a filha Flávia Virginia, no vocal em várias faixas. “Novena” - Aos 45 anos de vida e 20 de carreira, Djavan lança a obra marca de sua maturidade. Inteiramente composto, produzido e arranjado por ele, o disco consolida o trabalho com sua banda, composta então por Paulo Calazans no teclado, Marcelo Mariano ou Arthur Maia, baixo, Carlos Bala na bateria e Marcelo Martins, sopros. 2001 “Milagreiro” -É uma dupla volta para casa. O primeiro gravado integralmente em seu estúdio caseiro (com a ajuda dos filhos Max e João Viana e Flávia Virginia) e um retorno à casa original, Alagoas, com a onipresente temática nordestina. Em 2004 “Vaidade” - O músico comemora independência total, com a criação de sua própria gravadora, a Luanda Records.
• Anos 2010: "Ária" e "Rua dos Amores“ • 2012 – “Rua dos Amores” • 2014 - Caixa Djavan
Em 2014 foi lançada a Caixa Djavan Edição Especial, que reúne sua obra de 1976 a 2010. Vinte álbuns remasterizados pela primeira vez com mais de 960 minutos de música e um livreto com todas as letras, capas e fichas técnicas originais. São dezoito discos de carreira e dois discos de raridades: um CD de Djavan apenas como intérprete e um com versões de suas músicas em espanhol e inglês. O projeto alcançou a marca de “Caixa de Ouro” pela vendagem alcançada. 2015 - "Vidas pra contar", vigésimo terceiro disco de Djavan, conta vidas reais, mas sob o filtro da poesia, do espanto pelo detalhe. Em 12 faixas inéditas revela um compositor maduro que consegue ser pessoal seja exercitando seu estilo consagrado, seja experimentando outras linguagens. Djavan tem nessa banda de virtuoses a sua voz musical: uma voz que ao mesmo tempo esbanja estilo e por outro conversa com toda a tradição da música popular em que sua mãe o introduziu ainda na infância.
Referências:
Publicado site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Djavan
http://www.djavan.com.br/site/bio
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